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Séries
SINOPSE: Ação, Aventura, Drama, Romance / 90 min
O Rei Louis XIV (Pierce
Brosnan) segue em uma busca obsessiva pela vida eterna. Ele tenta usar a força
vital de uma sereia para isso, mas sua filha bastarda descobre a existência da
criatura e complica os planos do pai.
A Filha do Rei, estreia do streaming Telecine Play e que chega aos cinemas americanos semana que vem, é um daqueles casos onde existiam mais alvos para acertar do que flechas para disparar; na dúvida, tentaram acertar o máximo possível, mesmo que necessariamente muitas das coisas parecessem desconectadas no olhar final. Pretende ser uma fábula moderna, pretende ser um conto de fadas infanto-juvenil, pretende ser uma aventura para jovens rapazes e também um romance que agrade ao público de adolescentes… ao fim, poucos resultados terão sido positivos, mas o próprio ritmo da produção antevê um produto de fácil deglutição e posterior esquecimento. Então, seja feita a vontade.
O diretor Sean McNamara é literalmente um profissional da indústria com mais de 30 anos de experiência em todas as áreas possíveis; aqui, ele também produziu e fez uma ponta no elenco. Na função principal, não existe o esmero que se esperaria de um projeto sob o qual deveria ter existido mais empenho em seu acabamento estético. O que era de função visual funciona, ainda que com alguma modéstia, mas têm uma nota lúdica em sua execução que ajuda o filme a criar até uma certa beleza. Já o que era da competência da direção e da montagem, não há capricho – o máximo entregue é a agilidade no tratamento da condução, que no entanto resulta em uma produção no mínimo desconjuntada.
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